Vivemos actualmente um estado completamente louco de notícias, de comentários, em que parece que estamos na ponta final de algo. Ontem pelas televisões passearam cuidadosamente governantes, analistas, comentadores e afins sempre com o propósito de nos avisarem para a realidade "dura" que atravessamos, mas sempre cuidadosamente também sem referir os responsáveis deste estado actual.
Ora, a maioria dos intervenientes são os mesmos que nos governaram nos últimos 37 anos. São os mesmos que se guerrearam por completo na ânsia do poder, na ânsia de conseguir em alguns casos mais protagonismo que outra coisa qualquer, e por esse motivo, não vejo agora sinal para lhes dar ouvidos.
Este primeiro-ministro arrasou as contas do país. Os antepassados foram arrasando, criando monstros inqualificáveis dos quais não nos vamos livrar tão facilmente.
E hoje, todos têm soluções milagrosas, dão instruções, indicações, mas a interrogação paira no ar. Porque não o fizeram em seu tempo? Quando estiveram a usufruir democraticamente e de forma legítima da autoridade que a população lhes concedeu.
Por outro lado temos os que se manifestam por tudo, aqueles que acham que está tudo mal, mas na realidade quando chega o momento não exercem o seu direito de voto.Vale a pena lutar, passar por sacrifícios, mas quando chegar a hora deve fazer-se ouvir a voz. Eu já me decidi. A minha voz no dia 5 lá estará, independentemente das minhas convicções (que fui abandonando ao longo dos tempos) e daquilo que vejo.
O que vejo hoje não me agrada, não me seduz, e tenho dúvidas que algum jovem (fala-se tanto nos jovens) se sinta atraído pela política de hoje. Excepção aos "Boys and Girls", mas isso eram contas de outro rosário.
Por favor votem. Em quem quiserem, mas votem. Já chega.
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