sábado, 30 de abril de 2011

Passos e a saúde. Mudar, mas de discurso - Ana Sá Lopes

Coisas da EuroLeague

Sobre a quinta-feira europeia:

1) O André caminha para ser "beatificado" em Dublin;
2) O "Guru da Táctica", parece que também anda cansado;
3) Ainda não sei porque é que o Radamel não veio para o SLB;
4) O Javi anda cansado e desnorteado, mas empre dá para ir ao Estoril passear;
5) O Mingunhos anda muito nervoso, e guarda tudo para a "Pedreira" mais bonita de Portugal;
6) Conclusão final: Uns assobiam "à séria", outros parecem eternamente cansados.


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Espero que tenham descansado

....... e também que não hajam desculpas para o dia de amanhã.Ok?
























"Nós tinhamos a certeza que a última meia-hora iria ser difícil para nós, porque a equipa não teve tempo de recuperar do jogo que tivemos na quarta-feira." JJ dixit.

Hoje só me apeteceu gritar ....


I won't fuck us over, I'm Mr. November
I'm Mr. November, I won't fuck us over

I wish that I believed in fate
I wish I didn't sleep so late





Bardo de Asterix...........e continua ................

Bardo de Asterix. Alguém me explica, por favor?

Continua a saga.

Lights - outras vidas

All that I see
Show me your ways
Teach me to meet my desires
with some grace

All that I fear
Don't turn away
And leave me to plead in this whole other place
'Cause what if I never break?

Estuary
Won't you take me
Far away
Far away

All that I seek
Please police me
I want you to police me
But keep it clean


in "Lights" Interpol by Interpol - 2010

O novo disco dos The Antlers

Aí está ele.
The Antlers - Burst Apart - 2011


A táctica - Opinião - DN

A táctica - Opinião - DN


A opinião de Carlos Abreu Amorim no Diário de Notícias.

R.E.M. - Every Day Is Yours To Win (Official)

Interpol - Lights

Isto é que é falar

Na edição do jornal "I":


O sociólogo Boaventura Sousa Santos defendeu hoje que os portugueses deviam recusar-se a pagar a dívida do Estado, evocando o exemplo da Islândia, ao intervir numa conferência promovida pela Associação Abril, em Lisboa.


"Nós não sabemos como chegámos a esta dívida porque ela foi feita nas nossas costas", argumentou o professor da Universidade de Coimbra, que admitiu, no entanto, que a ajuda financeira a Portugal por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) "é essencial".

As ideias do catedrático foram defendidas na conferência "Mundo em mudança: perspetivas de um novo modelo económico e de novos paradigmas civilizacionais", organizada no âmbito das comemorações do 25 de Abril.


Na sua intervenção, Boaventura Sousa Santos defendeu “uma democracia mais participativa” em que os cidadãos possam ter “mais poder de decisão”, sobretudo no que diz respeito à aplicação de verbas por parte do Governo.
“O cidadão pode e deve ter uma palavra para decidir onde é que o seu dinheiro é aplicado. Se isso acontecesse não tínhamos comprado submarinos, por exemplo”, sustentou.
Boaventura Sousa Santos, que dirige o Observatório Permanente de Justiça (OPJ), foi uma das personalidades recebidas pela “troika” no âmbito das negociações para a ajuda externa a Portugal.
A "troika", composta pelo FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, iniciou no dia 18 deste mês as negociações com responsáveis portugueses para delinear um plano de ajuda financeira a Portugal, após o pedido feito pelo primeiro-ministro demissionário, José Sócrates, a 06 de abril.
O Observatório Permanente da Justiça Portuguesa (OPJ) tem sede no Centro de Estudos Sociais (CES) da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde funciona desde 1996.
Tem como objetivo principal acompanhar e analisar o desempenho dos tribunais e de outras instituições e atividades com eles relacionados, como as polícias, as prisões, os serviços de reinserção social, os sistemas de perícias e o sistema médico-forense, as profissões jurídicas e os sistemas alternativos de resolução de litígios.
Compete-lhe, ainda, avaliar as reformas introduzidas, sugerir novas reformas e proceder a estudos comparados, fora e dentro da União Europeia. Estudos de opinião sobre o Direito e a Justiça fazem igualmente parte dos seus objetivos.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Mais uma carta, mais uma viagem


Catroga volta a escrever a Silva Pereira

E nós continuamos há espera das respostas ...........

This house is a circus (6)

Isto apenas vai no inicio.
E já existe contra-resposta.

Today i feel like ....



Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent (Live @ Glastonbury)


Oh that boy's a slag
The best you ever had
The best you ever had
Is just a memory and those dreams
Weren't as daft as they seemed
Not as daft as they seemed
My love when you dreamed them up..
.


This house is a circus (5)

O circo vai começar a aquecer.
Isto cada vez está pior.

This house is a circus (4)

Vivemos actualmente um estado completamente louco de notícias, de comentários, em que parece que estamos na ponta final de algo. Ontem pelas televisões passearam cuidadosamente governantes, analistas, comentadores e afins sempre com o propósito de nos avisarem para a realidade "dura" que atravessamos, mas sempre cuidadosamente também sem referir os responsáveis deste estado actual.
Ora, a maioria dos intervenientes são os mesmos que nos governaram nos últimos 37 anos. São os mesmos que se guerrearam por completo na ânsia do poder, na ânsia de conseguir em alguns casos mais protagonismo que outra coisa qualquer, e por esse motivo, não vejo agora sinal para lhes dar ouvidos.
Este primeiro-ministro arrasou as contas do país. Os antepassados foram arrasando, criando monstros inqualificáveis dos quais não nos vamos livrar tão facilmente.
E hoje, todos têm soluções milagrosas, dão instruções, indicações, mas a interrogação paira no ar. Porque não o fizeram em seu tempo? Quando estiveram a usufruir democraticamente e de forma legítima da autoridade que a população lhes concedeu.
Por outro lado temos os que se manifestam por tudo, aqueles que acham que está tudo mal, mas na realidade quando chega o momento não exercem o seu direito de voto.Vale a pena lutar, passar por sacrifícios, mas quando chegar a hora deve fazer-se ouvir a voz. Eu já me decidi. A minha voz no dia 5 lá estará, independentemente das minhas convicções (que fui abandonando ao longo dos tempos) e daquilo que vejo.
O que vejo hoje não me agrada, não me seduz, e tenho dúvidas que algum jovem (fala-se tanto nos jovens) se sinta atraído pela política de hoje. Excepção aos "Boys and Girls", mas isso eram contas de outro rosário.
Por favor votem. Em quem quiserem, mas votem. Já chega.

Graças a Deus!

Já o outro dizia o mesmo, e foi o que foi.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Discos do fim de semana prolongado

Estes discos fizeram parte dos meus últimos dias.



The Vaccines - Live from London 2011

Não quero perder a oportunidade de partilhar este magnífico disco convosco.
Maravilhoso.


Reflexões pascais - Libia

É a primeira e última vez (prometo) que escrevo aqui sobre a guerra na Líbia.
Francamente ainda não percebi qual foi o objectivo da intervenção(zinha) na Líbia.
Depois destes dias todos, temos os rebeldes (na mesma), Kadafhi (na mesma), os actores internacionais (na mesma). Não se passou nada, o poder é dos mesmos, os revoltosos são os mesmos.
Lembraria que se G.W. Bush tivesse tido uma ideia semelhante o que não seria, e as linhas que se teriam escrito.
Mas afinal é o amigo do Hussein, o libertador do mundo, que teve a ideia genial de continuarmos todos na mesma. 


This house is a circus (3)

Fico estupefacto com a excitação que os jornais, e principalmente televisões, estão por causa dos discursos que irão ser proferidos durante o dia de hoje. 
A ideia é continuar a animação, porque já conseguiram descobrir o perfume dos homens da "Troika", e até se o "homem" mandou flores por estes dias para a Dinamarca.

domingo, 24 de abril de 2011

Boa Páscoa



Marillion - Easter

Descansem

"Nós tinhamos a certeza que a última meia-hora iria ser difícil para nós, porque a equipa não teve tempo de recuperar do jogo que tivemos na quarta-feira." JJ dixit.




Sou um bocado chato com isto, mas "a equipa não teve tempo..." e os outros, Jorge?
Jogam ao Domingo, Quarta e Domingo, e esta malta tem descansado todos os fins de semana, e nem assim conseguem.
Se repararem depois de ser campeão, o FC Porto tem jogado com a mesma equipa, co ligeiras alterações de duas unidades por jogo sensivelmente.
Não consigo compreender, e ele não explica. Na quinta-feira ainda vamos ter de levar com o Minguinhos ........
Boa sorte para nós........ e descansem!


As cenas de ódio acabam sempre mal - Ana Sá Lopes no "I"

Ana Sá Lopes no "I".



O que tem de correr mal corre necessariamente pior. A tragédia do resgate veio acompanhada de um filme de terror: não há ninguém para entregar as chaves de casa ou pelo menos para negociar com o mínimo de senso o aluguer do sítio à troika do FMI. A esquerda, num erro que lhe vai sair caro em campanha eleitoral, nem sequer aceita sentar-se à mesa das negociações, como se não fizesse parte de um país que também quer ser representado nas conversas com os negociadores. É mais fácil ficar na rua, mas nem sequer é líquido que a decisão do Bloco de Esquerda e do PCP lhes renda votos na classe média, acantonando-os de vez na função de partidos de protesto que não contam para as decisões.

Depois, o ódio entre Sócrates Passos Coelho inviabilizou quaisquer mínimos olímpicos de diálogo - a somar a isto, a necessidade de sobrevivência política de Passos Coelho à frente do PSD e a fúria de Sócrates quando, depois do famoso tango, viu Passos a subir nas sondagens. Foi nos números e não noutra coisa qualquer que nasceu o ódio entre Passos Coelho e Sócrates - que, importa não esquecer, tinham sido aliados "fácticos" no tempo em que Manuela Ferreira Leite estava à frente do PSD.

O fundador do PS Mário Soares, que liderou um governo do Bloco Central antes de ser eleito Presidente da República, manda várias mensagens interessantes, na entrevista que publicamos nesta edição do i, contra a cena do ódio que domina neste momento a política portuguesa. Mário Soares encontrou-se com Pedro Passos Coelho e não viu um monstro, viu um homem normal "com quem é possível falar" e, inclusive, "bem-intencionado", com quem teve encontros recentes "para estabelecer algumas pontes necessárias", que decorreram "sem dificuldades", como conta na entrevista.

A cena do ódio que Sócrates estimulou teve o seu ponto alto esta semana com o afastamento doministro das Finanças das listas de deputados. O desmentido vindo ontem de "fonte oficial", segundo o qual tudo continua bem entre os dois homens - depois de Teixeira dos Santos ter anunciado o recurso ao FMI, precipitando uma comunicação ao país que Sócrates não queria que acontecesse naquele dia -, é evidentemente para épater les bourgeois. Como o i noticiou a 8 de Abril, Teixeira dos Santos não esperou por Sócrates para anunciar o resgate iminente. Se Sócrates sobreviver a este esfrangalhamento público é um milagre.

This house is a circus (2)


Agora o original.
Arctic Monkeys - This House is a Circus - Live at Reading Festival 2009 ...

This house is a circus (1)


Quase mais parece. Foram só umas décimas.

sábado, 23 de abril de 2011

Está na hora

à boleia do "Albergue Espanhol".
A ler.
Para mudar.

Vem aí o Bloco Central


Da seríe já não temos paciência

«Especulou-se um pouco em relação à minha opção. Depois de sair o totoloto, também eu acerto nos números...Este ano fizemos cinco jogos contra o F.C. Porto. O Pablo [Aimar] foi titular em três onde fomos derrotados e começou no banco noutros dois, quando ganhamos no Dragão e no jogo de quarta-feira. Não se pode ir por aí. Quando se perde não é um jogador, é uma equipa». Jorge Jesus dixit.

A mim se me saísse o Totoloto, ia comprar jogadores de jeito. Depois de levar 4 banhos tácticos monumentais este ano de André Villas Boas, ainda se conseguem dizer coisas destas.
O Aimar não jogou de início porquê?
O Javi saiu porque?
Qualquer entendido no futebol sabe que jogar sem pivot no meio campo é um risco exagerado, pois propriamente não estávamos a jogar com o Carcavelos (com o devido respeito).
Estive 20 minutos a ver o Porto a jogar com 5 unidades na frente contra 4 defesas. 20 minutos!
Ninguém viu?
O Nuno Gomes não jogou, mas sabemos o porquê.
Já nem a possibilidade de vencer a Euroleague, salva esta época. Eu quero que ganhe.
Hoje á noite não existe. Esta Taça da Liga já está ganha, senão o melhor é seguir outro caminho.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um dia o meu Verão vai ser assim

Não compreendi?

A sério?
De certeza? Eu acho que foram seis milhões que ainda não perceberam que o "Guru da Táctica" é bom para treinar uma equipa da segunda divisão.

Bem lembrado

Lembrar 2009.
No "Albergue Espanhol".
Por Fernando Moreira de Sá.

Continua a saga

A dúvida mantém.se aqui.

O despedimento de Teixeira dos Santos

Manuel Queiróz no "I"

"A próxima campanha será feita em circunstâncias difíceis", disse ontem Francisco Assis, ainda líder parlamentar do PS. É algo óbvio e que todos os socialistas sabem, porque o eleitorado vai, sobretudo, julgar os seis anos de José Sócrates e o pedido de ajuda externa que se viu obrigado a fazer contra tudo o que tinha dito. É a vida, como dizia Guterres.

Ontem conheceram-se as listas de candidatos a deputados e José Sócrates impôs a sua quota em Lisboa (nove nomes foram indicados directamente pelo secretário-geral), o que mostra como não quer correr muitos riscos. E é capaz de também ser por isso que o Movimento Humanismo e Democracia (que tinha as deputadas Teresa Venda e Rosário Carneiro, num acordo que vinha do tempo de Guterres) também já não teve lugar. Teresa Venda acha que "o objectivo do PS é ir buscar o eleitorado que perdeu nos últimos anos para o Bloco de Esquerda" e diz também que o fim do acordo deve estar ligado "às baixas expectativas eleitorais" do partido. "Acho que o PS está em risco de perder alguns lugares no parlamento e quer garanti-los para os seus." Também há, claro, muitos interessados - e desta vez é capaz de haver menos lugares disponíveis. Certo é que não houve lugar sequer para Luís Amado, o ministro dos Negócios Estrangeiros que nem achava mal nenhum em que o PS tivesse agora a sua cura de oposição, como disse durante o congresso de Matosinhos à TVI. 

Há alguns lugares para independentes mas, tal como no PSD, a abrangência de José Sócrates é bastante limitada, até dentro do partido. Ou com os amigos mais próximos: Teixeira dos Santos também não coube porque "as relações acabam", como disse Vieira da Silva. Às vezes acabam mal, porque o ministro das Finanças aguentou muito, mas teve mesmo de forçar o pedido de ajuda externa. Na política, a amizade é sempre um valor relativo e Teixeira dos Santos também sabe isso. Em plena negociação com o FMI é mesmo o tempo certo para despedir o (ainda) ministro das Finanças.

Em 2009, o homem nascido na Maia fez uma campanha fortíssima, empenhou-se quase como um militante (que não era) e no Porto chegaram a querê-lo como número um. Agora foi chutado para canto, em mais um sinal de que José Sócrates não perdoa - de tal modo que Vieira da Silva nem teve de disfarçar ontem como não gostava do homem da massa que muito ajudou José Sócrates.

Que chatice



A Edite está chateada. Nós nem por isso.


Foram-se os anéis

As notícias sobre a minha morte são manifestamente exageradas.
E absolutamente estúpidas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Arctic Monkeys - Brick By Brick

A 6 de Junho numa loja perto de si

O novo dos Artic Monkeys. Em breve.


O Cartaz (não fechado)

Até este momento, o cartaz de SBSR.


SUPER BOCK SUPER ROCK
Herdade do Cabeço da Flauta, Meco. Bilhetes entre 45 euros e 80 euros.
14 de julho

Palco Super Bock
The Kooks
Beirut
Arctic Monkeys
The Walkmen

Palco EDP
Lykke Li
El Guincho
Tame Impala

Palco @Meco
James Murphy
Nicolas Jaar

15 de julho

Palco Super Bock
Rodrigo Leão e Cinema Ensemble
The Gift
Portishead
Arcade Fire

Palco EDP
Legendary Tigerman
Chromeo

Palco @Meco
Sven Vath

16 de julho

Palco Super Bock
Strokes
Elbow
Brandon Flowers

Palco EDP
The Vaccines
Junip
Ian Brown
PAUS

Palco @Meco
Ricardo Villalobos 

Para ti Barcelona

Te quiero mucho

A minha noite de ontem foi melhor que a tua.

Mas andamos a brincar com isto?

Agora é que se acabou a paciência.

Tiros no pé - Albergue Espanhol


Tiros no pé.  de Luis Menezes Leitão

Via blogue "Albergue Espanhol".

O amor é o que agarra

Quando se sofre assim por amor, está bem.
Shakira ontem à noite na Espanha Ocidental.

A verdade outra vez

"O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."

Fernando Pessoa

Este "rapaz" é um Senhor

A Verdade apanha-se com enganos



A Naifa - A Verdade apanha-se com enganos ( ao vivo em Braga)

Obrigado por terem desistido de mim



(HD) The National - "Conversation 16" 2/1 Letterman

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A última vez que perco



White Lies - To Lose My Life

The Killers - Losing Touch

A perder outra vez

Console me in my darkest hour
Convince me that the truth is always grey
Caress me in your velvet chair
Conceal me from the ghost you cast away

I ain't in no hurry, you go run and tell your friends
I'm losing touch
Fill their heads with rumors of impending doom
It must be true

Console me in my darkest hour
And tell me that you always hear my cries
I wonder what you've got conspired
I'm sure it dons a consolation prize

I ain't in no hurry, you go run and tell your friends
I'm losing touch
Fill the night with stories, the legend grows

Of how you got lost, but you made your way back home
You sold your soul like a Roman Vagabond, yeah

I heard you found a wishing well
In the city
Console me in my darkest hour
And you throw me down

I ain't in no hurry, you go run and tell your friends
I'm losing touch
Fill your crown with rumors
Impending doom
It must be true

But you made your way back home
You sold your soul, like a Roman Vagabond
And about how you got lost, but you made your way back home
You went and sold your soul, an allegiance dead and gone
I'm losing touch

Continuo a perder

... " - Porque considero que influir sobre uma pessoa é transmitir-lhe um pouco de sua própria alma; esta pessoa deixa de pensar por si mesma, deixa de sentir as suas paixões naturais. Suas virtude não são mais suas. Seus pecados, se houver qualquer coisa semelhante a pecados, serão emprestados. Ela tornar-se-á eco de uma música estranha, autora de uma peça que não se compôs para ela. O fim da vida é o desenvolvimento da personalidade. Realizar a sua própria natureza- eis o que todos procuramos fazer. Os homens hoje, amedrontam-se deles mesmos. Esqueceram-se dos maiores de todos os deveres, do dever que cada um deve a si próprio. Naturalmente são caridosos. Nutrem o pobre e vestem os andrajosos, mas deixam as suas almas famintas e andam nus. A coragem nos abandonou; é possível que nunca a possuíssemos! O terror da sociedade, que é a base de toda moral, o terror de Deus, que é o segredo da religião- eis as duas coisas que nos governam."

Oscar Wilde, in "Retrato de Dorian Gray".

sem título

Perdemos todos. Azar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lembrei-me porque passaram muitos anos

Já não tenho paciência

Este senhor deve pensar que isto é um país de totós!

A face oculta de Sócrates

Ana Sá Lopes, no "I"



Ana Paula Vitorino foi ontem saneada do secretariado e da comissão política do PS. Outrora, a ex-secretária de Estado dos Transportes foi uma estrela em ascensão na constelação socialista, mas as coisas foram mudando devagarinho. Quem leu as escutas do processo Face Oculta percebe claramente o porquê do afastamento de Ana Paula Vitorino: provavelmente, mesmo que não tivesse testemunhado nos termos em que testemunhou no processo, a resistência de Ana Paula Vitorino no governo a variados negócios (como fica claramente sugerido da leitura das escutas) poderia ter sido suficiente para ditar a sua sentença de morte no universo socrático.

Mas Ana Paula Vitorino fez "pior" - quebrou a omertá, o silêncio fundamental à sobrevivência no submundo da política partidária e governativa. O seu depoimento no processo Face Oculta foi considerado pelo juiz Carlos Alexandre o que "merece credibilidade e se apresenta congruente com a prova dos autos", juntamente com o de Luís Pardal. O juiz desvalorizou o depoimento de Mário Lino, que negou ter sensibilizado a sua secretária de Estado para o facto de estarem em causa negócios de "amigos do PS".

Ao depor na justiça, Ana Paula Vitorino aceitou beber a cicuta. Quem se mete com Sócrates e amigos leva, leva sempre. Não é quem se mete ao estilo de Ferro Rodrigues ou de Manuel Alegre, agora recuperados para a família. É quem se mete onde verdadeiramente dói e onde dói a Sócrates não é nas divergências quanto a políticas sociais, legislação laboral ou rendimento social de inserção. O que verdadeiramente dói são assuntos aborrecidos chamados processo Face Oculta, Figo e Taguspark, licenciamento do Freeport em vésperas de eleições, tios e filhos de tios, professores virtuosos, compra de casa de luxo a preços de amigo e offshores metidas pelo meio, e por aí fora.

De vez em quando, tudo isto parece esquecido na vertigem dos dias financeiros. Mas a crise financeira e económica está longe de ser o problema mais grave deste governo (e grande parte do problema tem a ver com a crise internacional, por muito que a direita queira restringir o resgate a um problema Sócrates).

Mas o pior do caso Ana Paula Vitorino é que, tal como aconteceu durante o caso PT/TVI e Face Oculta, a omertá continuará a funcionar alegremente. Os socialistas, com excepções aqui e ali, passaram a ser impressionantemente cobardes e incapazes de afrontar o chefe. 

Enquanto não perder estrondosamente as eleições (o que está longe de ser um dado líquido em Junho), José Sócrates continuará a fazer o que bem lhe apetecer, dirigindo o PS apenas a partir da sua cabeça, por vezes dissonante da realidade. No dia em que for humilhado, é evidente que não lhe restarão quaisquer amigos. E a maior parte dos auto-amordaçados de hoje virão a terreiro afirmar que já diziam tudo isto há muito tempo. Será mentira: dizer diziam. Mas diziam muito baixinho.

A Ana Paula já foi

Vem aí

Está mau para as "férias" dos amigos do FMI.

Cruyff vs Mourinho - round 19

Cruyff chama mentiroso a Mourinho.

Não há dúvida que este senhor que já foi jovem foi um extraordinário jogador de bola.
Foi do tempo da "Laranja mecânica", ganhou muitos títulos, mas como treinador nunca o foi.
Esta terrível forma de atacar Mourinho, apenas numa especíe de ataque "barcelonista" não tendo qualquer intenção de justificar as suas opiniões, apenas dizendo como agora que  Mourinho é medroso, mais não é do que um ataque torpe, nas senda do que os catalães melhor sabem fazer.
Também começamos a ficar fartos disto. Torcerei pelo Real Madrid, não pelo Pepe, nem Carvalho, nem Mourinho, nem Ronaldo, mas apenas porque eles são históricos e têm mística.
A mística do Barcelona foi construída (não agora) com base na fruta da Galiza.


a 20 de Maio perto de si

Ficámos a saber quando é que isto vai assobiar.

domingo, 17 de abril de 2011

Importam-se de repetir?


Estamos lixados!

A queda do Império



The National - Fake Empire (Live)

A regionalização do FMI

Manuel Queiroz no "I".


1. Declaração de interesses prévia: sou um regionalista, ou seja, defendo a reforma administrativa do Estado de modo a criar as regiões administrativas com o sentido de assegurar um Estado mais descentralizado, mais próximo das populações, e assim mais eficiente.

É que o FMI chegou à Grécia e uma das coisas a que obrigou foi reorganizar o Estado, reduzindo o enorme número de autarquias, para aumentar a eficiência da máquina. O PS já diz, nesta edição doi, que é a favor de uma reforma (veremos qual) e o FMI também pode propor algo assim em Portugal. Relembro que em 1974-75 os consultores internacionais que por cá andavam (incluindo o FMI) já defendiam essa reforma - a regionalização -, que acabou por ser aplicada apenas às chamadas ilhas adjacentes, depois de inscrita para todo o país na Constituição de 1976. Sem mais consequências até hoje, até àquilo que o professor Freitas do Amaral qualificou como "inconstitucionalidade por omissão", já que está inscrita na lei fundamental (embora hoje sujeita a norma referendária).

Os adversários da regionalização fizeram campanha - no referendo de 1998 -, não a favor de um Estado central e centralizador, mas contra muitas coisas, nomeadamente as mordomias que se estenderiam pelo país, com os carros pretos, o pessoal ajudante e tantas outras malfeitorias.

Esse populismo - porque sempre aceitaram que o Estado funcionava mal, com muito desperdício, longe das populações mas nunca propuseram nada para que ele funcionasse melhor - acabou por ter vencimento. E chegámos onde chegámos hoje, com toda a gente a bater no Estado e a achar que ele se reforma "cortando a despesa". Não, só se corta despesa com sentido mudando a lógica do funcionamento do Estado. E uma lógica diferente seria essa, um Estado descentralizado e a ter verdadeira noção do que é necessário em cada lugar. Por exemplo, há Scut que foram feitas, nesse perfil, sem que alguém do poder local as pedisse ou sugerisse. Mas o Estado era rico, precisava de alimentar alguns dos seus barões, e foi gastando. A factura chega sempre. Está a chegar agora.

2. A abrangência é sempre um bom tema em política. O Presidente da República terá os seus antecessores a discursarem no 25 de Abril, num sinal de unidade política; José Sócrates consegue pôr toda a gente do partido a trabalhar para as eleições; Passos Coelho tenta a abrangência fora do partido, incluindo nas listas de candidatos a deputados independentes de alto perfil e diferentes obediências ideológicas. Só que não consegue a abrangência interna necessária, pelos vistos, vendo afastarem- -se (ou sendo afastados, não é claro nalguns casos) alguns militantes conhecidos e importantes. Os barrosistas desapareceram, Marques Mendes e Manuela Ferreira Leite recusaram, Pacheco Pereira desafia directamente o líder por interposto sms, Nuno Morais Sarmento nunca escondeu que não lhe perdoava problemas antigos.

Churchill distinguia, na sua proverbial sabedoria, adversários (os dos outros partidos) e inimigos (os do seu partido). Passos Coelho começa a aprender que é mesmo assim. Não o ajuda o facto de ter apresentado tudo de modo bastante amador, se não mesmo incompreensível, para o comum das pessoas. Vai contar o resultado do dia 5 de Junho, como sempre acontece, mas é perigoso tentar anular uma facção pela extinção. É preciso uma força e um conjunto de argumentos que Passos Coelho ainda não mostrou.

O estado actual

Vale per ler o artigo de Pedro Marques Lopes.

ORNATOS VIOLETA - Ouvi dizer



ouvi dizer por aí ..........

Triste apelo

O apelo de "greve à democracia" feito por Marinho Pinto é de pura irresponsabilidade social.
Enquanto se apela para que os cidadãos participem nas escolhas do seu país, alguém vem dizer uma barbaridade destas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A maior fraude dos últimos 50 anos

A ler com total atenção para que não esqueçam.


No I.

Herói da Croácia moderna

Para aprendermos com os outros. Temos de realçar tudo o que de bom temos.


"Os crimes pelos quais foram condenados incluem assassínio, perseguição e pilhagem, mas os militares continuam a ser vistos como heróis pela população croata, que seguiu o julgamento a partir de Zagreb e expressou revolta pela sentença atribuída."


A Naifa - Señoritas



para uma senorita muito especial ..........

A sério

Estou à vontade para escrever. Nunca votei Sócrates. Acho que cometeu erros graves. Sempre falei bem do "Magalhães", porque ficará para a história. Acho que estamos numa situação difícil, triste que nos leva a equacionar o futuro. Por outro lado, a história dos finlandeses leva-nos aquela célebre frase "antes vermelhos que mortos", sendo que não podemos ficar prisioneiros das eleições da Finlândia.
Acho que a democracia é isto. No dia 5, as pessoas terão o direito e o dever de exercer o seu voto, da forma que entenderem. Não sou da geração à rasca, sou da geração fodida, que anda aqui há muitos anos à procura de algo. Por isso votei sempre em eleições e referendos. A minha voz conta mesmo a sério. Faço por isso.
Por outro lado e incrivelmente temos o "New York Times" a defenderem-nos. 
Acho que vale a pena ler. E no dia 5, penalizar quem prevaricou, quem errou e quem mentiu.
Mas não se esqueçam das faltas da coerência. E usem a cabeça, para não depois não venham criticar tudo e todos. 
Está na altura de sermos um bocadinho nacionalistas. A sério.
O artigo aqui.



Echo and the Bunnymen - The Killing Moon Live @ Coachella



Para dar alegria ao nosso fim de semana.

Para me reabrir a vida

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vergonhoso

O frenesim da Comunicação social com a chegada dos negociadores da "Troika", é um espectáculo muito triste, e pior do que tudo, trata-se de tentar degradar ainda mais o cidadão português.
Não há ninguém que ponha cobro a isto?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

New Order - True Faith



A recordar um fim de semana fantástico.

Vamos ter um Presidente (da AR) amigo dos Bombistas

Para ser verdadeiro até nem estou surpreendido. Apenas me parece que é uma falta total de coerência e de clareza de espírito. Para o que estávamos guardados.
Além disso, pode sair muito caro ao PSD esta brincadeira.

A inventar

O "magnifico" treinador do SLB anda outra vez a variar.
O melhor das invenções espero que não esteja guardado para a Euroleague.
Para nosso bem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Este fim de semana

Por aqui.

O Mago

Continuas a ser "mágico". Como ontem.

Diz-me, Amor, como Te Sou Querida

Dize-me, amor, como te sou querida,
Conta-me a glória do teu sonho eleito,
Aninha-me a sorrir junto ao teu peito,
Arranca-me dos pântanos da vida.

Embriagada numa estranha lida,
Trago nas mãos o coração desfeito,
Mostra-me a luz, ensina-me o preceito
Que me salve e levante redimida!

Nesta negra cisterna em que me afundo,
Sem quimeras, sem crenças, sem turnura,
Agonia sem fé dum moribundo,

Grito o teu nome numa sede estranha,
Como se fosse, amor, toda a frescura
Das cristalinas águas da montanha! 

in "A Mensageira das Violetas"

Uma música para este nosso dia



Arctic Monkeys - Mardy Bum Live at Glastonbury 2007